sábado, 25 de maio de 2013

OVNI / UFO - OSNI

"Nós declaramos esse espaço infinito, dado que não há qualquer razão, conveniência, possibilidade, sentido ou natureza que lhe trace um limite." (Giordano Bruno, Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos, 1584).
Gláucia Lima 
 Quando escrevi Sonho – Uma Percepção da Verdade, dediquei pelo menos dois capítulos a Sonhos e Ovni’s (digamos assim). E, como para mim este assunto não é de todo mistério, abordo este tema com muita naturalidade. Pois, sei que pouco sei, assim, como também não costumo duvidar, pior, zombar do que não conheço ou não entendo.
A causa disso, estes dois pequenos capítulos, que ouso reproduzi-los agora, foi motivo de muitas brincadeiras (pra não dizer zombarias) por parte de alguns (poucos, é bom que se diga) leitores. Volto a falar e citar trechos do livro, de que trata o assunto, por uma simples razão: hoje, 25 de maio, é noite de Plenilúnio. Logo, fico mais à vontade para nada dizer e apenas mostrar uma imagem registrada no show no Paul McCartney em Fortaleza no último dia 09, noite de Lua Nova.
Durante o show, fiz vários registros com meu aparelho celular, não havia levado câmera fotográfica. Este dia foi muito corrido, desde a manifestações na ALCE para acompanhar votações de coisas de trabalho até arrumação de malas, pois logo cedo (saímos para o aeroporto às 5h20 do dia seguinte, 10) embarcaria pra o belo Arquipélago de Fernando de Noronha. E, assim fizemos, depois de irmos dormir às 2h30. Instalados na aprazível pousada da Ilha, decidi baixar para o netbook (meu pequeno PC sempre me acompanha) as imagens captadas no show para ampliar espaço etc., pois novamente não levei a câmera e tudo seria registrado do celular.
Imagem 1.                     Imagem 2.                          Imagem 3. 
Foi quando percebi que numa determinada sequência de fotos capturadas, em uma estava destacando ao fundo, por traz do Paul, uma imagem que, definitivamente, não era da Lua...
Rafael na Duna com Lua,
              que não está Cheia, ao fundo 
Efeito similar ocorreu em uma viagem que fiz para a “paradisíaca” Jericoaquara. Ali, também, não era Lua Cheia. Percebe-se pela foto tomada por mim, na “Duna do Pôr do Sol”, como é conhecida esta duna, onde é tradição ver dela o crepúsculo, seguido de aplausos para este espetáculo da Natureza, que, como em Jeri não tem igual.
Pôr do Sol visto da Duna na praia de Jeri
Para lá nos dirigimos, eu e boa parte dos visitantes e/ou moradores da Vila de Jeri. E, ao apreciarmos as fotos (belas fotos) que o cenário natural nos proporciona, ao lado do belíssimo ocaso, lá surge pra nossa satisfação um OVNI.

Eu, a Pedra Furada e o OVNI
Pedra Furada, outro cartão postal da Praia do litoral cearense, eu me preparava para um clique no local (batonzinho pra iluminar o rosto), já sendo flagrada em imagem, observamos, posteriormente o mesmo “fenômeno”: outro (ou o mesmo, quem saberá?) OVNI.
Trechos dos capítulos 11 e 12 do livro:
Sonho – Uma Percepção da Verdade

O filósofo italiano, Giordano Bruno que viveu entre 1550 e 1600, durante a inquisição foi, em Roma queimado vivo como herético. Precursor de várias ideias, tinha algumas delas muito avançadas para a época, como por exemplo, a de um número infinito de mundos; da existência de uma atmosfera terrestre movendo-se conjuntamente com a Terra e outra para o sol e as estrelas; assim como da formação do Universo por outros sistemas semelhantes ao Sistema Solar.      
Para certos fisiologistas, videntes são enfermos. Vêem em alguns sinais de mediunidade senão formas de histeria ou neurose. Estariam os sonhos entre tais sinais, já que vemos ocorrer o que se viu.     É normalmente mais simples e fácil qualificar de quimeras, alucinações, até loucura, fatos que ou nos desagradam ou não podemos explicar.    Certos critérios são apenas para encobrir os preconceitos.       
Devido a um pressentimento que se concretizou, Jung faz a seguinte indagação: “O inconsciente dera-me um sinal. Por que não poderia dar outras informações?”     Registrarei aqui, com suas próprias palavras, para que não sofra nenhuma alteração de escrita ou sentido.
         
“Sonhei, que o leito de minha esposa era um fosso profundo como paredes mal cimentadas. Era um túmulo que despertava reminiscências da Antigüidade Clássica. Ouvi nesse momento um profundo suspiro, como o de um agonizante. Uma forma que se assemelhava à de minha mulher ergueu-se da tumba e elevou-se nos ares.
Tipos Psicológicos de Jung *
Trazia uma veste branca tecida de curiosos signos negros. Despertei, acordei também minha mulher e olhei o relógio. Eram três horas da manhã. O sonho era tão estranho que pensei imediatamente que podia anunciar um falecimento. Às 7 horas chegou-nos a notícia de que a prima de minha mulher falecera às três horas.”
*http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/2012/02/tipos-psicologicos-de-jung.html

“Penso, logo existo!”
                                          (Descartes)
         São comuns, principalmente aos habituados a questionar, as seguintes indagações: Por que pessoas evitam pensar? Fecham-se inclusive a ouvir o que expressou os pensadores (filósofos) ou somente alguém que questiona? Seria uma fuga de si mesmo, por constatar dúvidas profundas que o dilaceram? Por isso se escondem atrás de uma religião que insiste na necessidade da fé cega? Será por isso que quando se fala em unificação de religiões, ao invés de pensarem em união em torno de um sentido para a vida ou mais simplesmente, no Amor, imediatamente já pensam nesta sobrepondo-se àquela, como detentores do conhecimento e da verdade? Ou se são para estas pessoas, as religiões, ambiente de segurança espiritual e também social, já que nada sabem da “pobreza”? ou por ser uma profissão remunerada? Tal como os partidos políticos? Estariam nelas então bons motivos de “blasfêmia” contra Deus, destas que julgam ser atos dos que a elas não pertencem.
          A vida, pois, também não se constitui de pesquisas? “Quem não é dado à humildade de entrar na escola das perguntas e respostas, onde quer que seja, não aprende o suficiente e esquece a universalidade de todas as coisas”. E saber pesquisar não é estudar cedendo totalmente à influência do que nos diz o escritor. Afinal, quantos livros religiosos, ligados a estas religiões que temem pesquisas e estudos, não foram alterados ou suprimidos em suas verdadeiras origens de escritura?
          A bem da verdade, são muito duvidosas religiões que proíbem aos seus membros, freqüentar outras ou até ler livros que não tenham passado pela censura da casa. Isso me parece completa demonstração de fraqueza de sua filosofia. “Quem está com a verdade nada teme; busca em toda parte o fortalecimento das suas convicções”. Na citação de Paulo aos Romanos (14), bem nos mostra o porquê de não julgar ou discutir opiniões.
          Então não é preciso sabedoria para discernir com segurança? De que, pois, foi dotado Salomão? Não mudou, contudo, seu comportamento depois dos anos ao educar-se?[1] (Não sabias?)
(Educação x Instrução)    
É que pessoas sem educação, geralmente, deparam-se com sérios problemas de relacionamento, além, claro, do que sofrem pelas conseqüências dos próprios atos. Bom senso e maturidade, são ingredientes básicos para essa “felicidade”. Veja Paulo no que expressa aos Coríntios[2]. Sendo assim, acomodar-se na dificuldade ou em palavras impostas por religiões não seria uma atitude de alguém que diz ter “fé”.
         “O amor carece do saber, como a conquista do intelecto nunca é feita sem a luz do coração, para que surja o equilíbrio”.
       Pareço estar aqui, com essas explanações (por favor, não confundir com pregação) justificando o livro que escrevo, não por ele em si, mas é que seu assunto não se encontra bem explicado em nenhum ramo, e antes que “qualquer ignorante” sinta-se tentado a dizer disparates sobre o assunto no que se refere aos meus sonhos, deixo claro que “a verdade deve estar em alguma parte!”, muito embora não se conheça, eu tenho, pois, para mim, minhas próprias explicações.
         Cair num “sim” ou “não” absoluto sem adquirir o NIRVANA[3] de que nos diz o Oriente, livre dos dois.
         O que temos presenciado algumas vezes é que pessoas que se contentam com respostas insuficientes ou falsas às questões da vida tornam-se geralmente “neuróticas” e infelizes. Refugiam-se em casamentos, reputação, sucesso, dinheiro e mesmo atingindo o que buscam, sofrem frequentemente com essa limitação do espírito. A vida passa a não ter conteúdo suficiente, daí não tem sentido. Por isso, desenvolver-se e evoluir seja de tanta importância.
         Ainda ressalto a perigosa aberração de tentar “dominar” tudo pelo intelecto. Subestimar os sonhos. Será que alguém que os têm é capaz de compreendê-lo o sentido e aceitar as consequências?
        Jesus aos doze anos achava-se no templo, sentado no meio dos doutores, “ouvindo-os e interrogando-os”[4]. Este mesmo, ao falar da grandiosidade de João Batista refere-se nos termos que dizendo: “Pois, veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído de um demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos (devassos). Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos”[5].
         O mesmo ainda, indagado por Marta, sobre Maria que o ouvia os ensinamentos, responde-lhe: “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada”[6].
         Noutra ocasião, um dos doutores da lei, retrucando que as palavras de Jesus os afrontavam, ouviu deste:
     “Ai de vós, doutores da lei, que carregais os homens com pesos, que não podem levar, mas vós mesmos nem sequer com um dedo vosso tocais os fardos.
     “Ai de vós, doutores da lei! Que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar”.
         Logo encontramos por muitos séculos, pregadores considerando-se doutores do conhecimento teológico, conduzindo igrejas, nestas posturas de não praticar os preceitos que pregam ou proferem. E impedem a outros estudos científicos se os mesmos não o fazem.
         Sem dúvida que a melhor e maior aventura da vida é o desenvolvimento interior, intelectual e espiritual.

                                       *   *   *
Sempre acreditei ser, para mim, felicidade o crescimento e a maturidade espiritual, em que sua plenitude estava na sabedoria e no amor, mas nunca, jamais desvencilhados da serenidade, que é o que mais almejo, para ajudar-me nesta conquista e sempre, sempre o mais afastada de todo e qualquer preconceito (ou hipocrisia), pois para mim junto à inveja e à vingança são os maiores males da humanidade.
Definitivamente penso que com desespero não se cresce e sem serenidade não se encontra equilíbrio. Como penso também que o maior entrave de adquirir maior saber ou conhecimentos, são preconceitos e pregações religiosas que beiram ao fanatismo, vendam e cegam aos que estudando, poderiam esclarecer certos mistérios. Ora, na escola da vida em que atuamos, exercício mais desafiador que a convivência entre pessoas não há, principalmente compreendendo e respeitando suas diferenças. 
Bem jovem ainda, uma vez sonhei que determinado objeto desconhecido aportava em meu prédio entre os blocos do condomínio. Muito grande, tomava todo o espaço entre os edifícios, que era de uma área razoavelmente ampla. Eu o via do meu apartamento e descia como que a convite, para conhecê-lo de perto e penetrar em seu interior. Acordei, porém, sabendo perfeitamente tratar-se de um OVNI – Objeto Voador não Identificado, conforme concepção dos ufólogos, pessoas que estudam tais fenômenos. Comentei o sonho a um colega de faculdade. Tirou-se até uma “onda” com isso. Ele, porém, também acrescentou a capciosa pergunta: terá sido sonho mesmo? E me falou de um livro que adquiri mais por curiosidade que por estar impressionada, mesmo porque não era esse o caso. De Erich Von Däniken, jornalista alemão, “Eram os Deuses Astronautas?” em que, conforme o título, traz indagações em todo seu conteúdo e com muitas e variadas citações bíblicas. Foi, assim, talvez, o primeiro estudo que fiz de algo misterioso, pois sabendo que nem todos entenderiam aquela curiosidade, o fiz sozinha na companhia da "sagrada" Bíblia de minha mãe, onde nenhuma citação deixou de ser conferida.
           Vários anos desta feita se haviam passado, quando voltava eu, à noite do trabalho e observo, mesmo atenta à direção, que algo luminoso parecendo uma lua, estava sempre em minha frente, ao alcance da minha visão. Foi assim por dois quarteirões, até entrar no prédio. Tinha quase certeza se tratar da musa dos poetas. Não obstante, estava a poética Lua também diante dos meus olhos. Uma a oeste, outra a leste. Nada de impressionante ou a impressionar, concluí.
            Chegando ao doce aconchego do lar, recolhi-me a uma rede na varanda do apartamento, a amamentar e ninar minha neném, que contava apenas com aproximadamente cinco meses. Observo a mesma “lua” diante de meus olhos, entre os coqueiros. Desta vez tinha certeza ser mesmo a musa cantada e decantada, não fosse seu movimento. É isso mesmo, estava como a brincar de esconde-esconde entre os coqueiros. Levei minha filha ao berço. Voltei curiosa. Lá não estava mais. Quando o digníssimo chega, conto-lhe ter visto um OVNI e obviamente como era de se esperar de qualquer criatura “normal”, disse ter sido minha impressão. Então pensei: é, eu devo estar realmente louca!
        No dia seguinte, enquanto almoçávamos assistíamos ao noticiário local. Vejo e ouço o apresentador dizer que objeto voador não identificado havia sido visto em algumas localidades do Estado. Claro que nos olhamos espantados. Porém, garanto que me senti bem mais tranquila. Afinal, não tivera “impressões” - tampouco estava louca.
"Todas as formas de coisas naturais têm almas? Todas as coisas são animadas? pergunta Dicson. Theophilo, porta-voz de Giordano Bruno, responde: Sim, uma coisa, por minúscula que seja, encerra em si uma parte de substância espiritual, a qual, se encontra o sujeito [suporte] adequado, torna-se planta, animal (...); porque o espírito se encontra em todas as coisas, e não há mínimo corpúsculo que não o contenha em certa medida e que não seja por ele animado." (Causa, Princípio e Unidade, 1584). 
"Matéria é energia condensada, e energia é matéria em estado radiante" Alberto Einstein
Durante a fixação destas palavras, evidentemente tive vários, inúmeros e até não recordados sonhos.
          Dentre eles um em especial, chamou-me a atenção, não pelo seu contexto, pois sequer mo recordo, tendo sido, inclusive, acordada curiosamente pelo companheiro que me dizia estar estranha durante o sono.
          Acordou-me justamente quando eu via, ou me eram mostrados uns “símbolos” que subiam à minha frente, como subiriam gotas de ar na água, não sendo o caso. Desagradou-me terem me despertado justo no instante em que estava na eminência de compreendê-lo.
          Poucos dias depois, em conversas com a Ivete, minha irmã e seu marido, ela recorre um livro em sua biblioteca, julgando ter visto, nele, algo a respeito do assunto que travávamos. Pouco o fez, pois depois de me mostrar tal livro, não me contive diante do que via. Na capa havia o exato desenho do “símbolo” do qual via no citado sonho[7].
          Comentei-lhes a respeito e “exigi” o dito para lê-lo, buscando saber de que se tratava. Já lhes havia, inclusive comentado do sonho, não exatamente do que se tratava, e sim, do fato de ter sido acordada sem que quisesse.
         A propósito do que trata o livro de Zulma Reyo, Luís Pellegrini nos apresenta a obra numa leve síntese do que seria ‘A Grande Obra’, denominada pelos antigos alquimistas. O processo que nos leva à resposta do “Quem sou eu?” 
        O trabalho de Reyo faz parte da Escola da Alquimia Interior, com estruturação atribuída ao Mestre Saint Germain, poderosa escola de síntese. O trabalho energético recebe, e não por acaso, ênfase especial.
         Sendo a busca de si mesmo o verdadeiro objetivo da existência e dela cedo ou tarde ninguém escapa, foi e é voltado para esse objetivo que muito ainda contribuem de forma positiva para a evolução da humanidade, seja na área da ciência, da filosofia, das artes ou da religião.
         Zulma, no capítulo ‘Vida de Sonhos’ dá várias explicações que ocorrem no nosso nível mental e diz-nos que o primeiro nível de sonho se refere à nossa realidade tridimensional, ou o nível mais comum de sonho, quando dormimos. O nível seguinte será o da realização de desejos, nesse nível estão os pesadelos... Aos níveis da vida interdimensional residem as soluções para problemas, nestes, os quais cientistas relataram ter encontrado soluções através de sonhos, ou encontraram a resposta logo após acordarem. Este reino de sonho, pertence à vida da mente superior (além do pensamento - personalidade) e à vida espiritualizada dos planos mais elevados. Nesses níveis de sonhos (símbolos – coletivos, abstratos; experiências de vidas passadas – como filme; proféticos; encontros com sábios, arquetípicos do mito e da fantasia) relacionam-se à nossa experiência dentro dos mundos de imagens da mente inferior, da mente superior e da mente de Cristo, e podem ser igualmente aplicadas tanto ao estado de alerta quanto ao de sono.
         Defini-nos o termo sonho à atividade que vai além da noção do fato ou da fantasia e conta-nos que ao mesmo termo aplicavam as culturas xamânicas antigas, quando se referiam à viagem do sonho: a viagem multidimensional através do tempo e do espaço.
         Tentarei esquematizar (conforme sua obra) em forma simples e clara a possibilidade para a viagem de sonho que ocorre quando a consciência (ou inconsciente) está em determinado ritmo vibratório, que corresponde a (um) corpo (s) diferente do físico e que estando treinada sustenta a atenção deste veículo.
Sendo assim:
            1º Corpo Físico – vida diária;
         2º Corpo Emocional – vibrações e impressões sensoriais;
         No primeiro corpo esgotam-se os enredos da vida diária, até os desconfortos físicos, doenças, repressões que também residem no segundo corpo. Neste se projeta visões encantadoras que são extensões dos sentidos. Considerado corpo visão poética e romântica...
        3º Corpo Mental – experiências aventurosas, homéricas no âmbito do passado e do presente.
        No terceiro corpo contém dentro de si as atitudes e impressões de nascimentos anteriores e do passado em geral. Viaja no espaço, para além do medo da morte.
        4o Corpo Etérico - sonho interdimensional com freqüência, possui impressões de outros planetas e outros mundos.
        No quarto corpo sonha-se com o passado ou futuro pessoais. Algumas técnicas podem estimular os domínios criativos deste corpo, provocando sua mobilidade e criando um distanciamento, um testemunho do eu.
        5o Corpo Mental Superior - ponte entre o pessoal e o eu superior. Ir além dele, precisa-se ir além do conceito da própria individualidade.
        No quinto corpo, ele relaciona-se com a consciência como um todo, inclusive com o conhecimento da existência passada e os mitos da criação. É de alta individualidade. Nesse nível podemos sonhar simultaneamente com um outro indivíduo também no nível do sonho do quinto corpo.
        6o Corpo Causal - cruza o limiar da consciência pessoal e viaja para o domínio de mitos cósmicos, para experimentar a unidade.
        No sexto corpo sonha-se com o material de onde se originaram as religiões e tece a teia dos grandes sistemas com o Criador. Neste nível, sonha-se um sonho sem um sonhador.
         7o Corpo Eletrônico - nos lança na experiência do nada e do infinito e aos sonhos de silêncio interminável, sem fronteiras ou tempo.
         No sétimo corpo, se existir linguagens ou imagens do espírito serão tão vastas que para nós serão incompreensíveis ou inexistentes.
         De fato a possibilidade de vida que nos é dada nos sonhos, de acordo com cada compreensão, pode ser-nos de maior vida.
         O compositor musical, que também estudou filosofia, psicologia e direito, Raul Seixas, num trecho de uma canção diz: “7 dias da semana, 7 notas musicais, 7 cores do arco-íris,  as regiões divinais...” são perfeitamente divinas essas sete regiões ou corpos... E sendo assim tão divino é cheio de vida que a ela não precisa ser confundida já que é a própria vida. E está, todo esse potencial, ilimitadamente dentro de nós, esperando por nós, para sermos nós.
        Terapeutas, professores, gurus podem nos ajudar, no entanto isso é limitado, pois sendo a direção para dentro de si, ela terá de ser percorrida em solidão, isto se dá sobremaneira de forma pessoal e individual, é nosso.
        É a viagem pra dentro de si mesmo.
 "Não é fora de nós que devemos procurar a divindade, pois que ela está do nosso lado, ou melhor, em nosso foro interior, mais intimamente em nós do que estamos em nós mesmos." (A ceia de cinzas – Giordano Bruno).
                                        * * *
              Existe uma prática cultural religiosa no nordeste do Brasil que de nada difere em essência às famosas e propagadas “peregrinações” como as de Santiago de Compostela na Espanha. Um cronista de jornal local que também é médico psiquiatra, Airton Monte, certa vez satirizou muito bem ao reportar-se a essas peregrinações como sendo de elite, pois do povão eram mesmo as velhas e fadadas “romarias”, referindo-se em especial às que têm no Ceará, exemplos mais conhecidos pela quantidade de pessoas que se aglomeram em pequenas cidades do interior para o festejo de algum santo ou de alguém que eles santificam por conta própria, sem o “aval papal”. Às de Canindé, por exemplo, fui uma vez em sonho, pois não conhecia a cidade, e o mais próximo que havia chegado dela foi em viagem passando em seus arredores, coisa que de muito longe ainda consegui avistar a famosa basílica de São Francisco, o santo festejado, cujas fotos, quando criança via muito em lembrancinhas trazidas pelos penitentes que de lá retornavam. A outra, muito famosa também é a que ocorre a Juazeiro do Norte, já bastante retratada em películas, fotografias, canções.
         Lembro-me que certa feita em um curso sobre cultura em Salamanca-Espanha, foi citada essa última romaria a que me referi, como um exemplo forte dessa cultura popular em nosso país, o que causou inclusive bastante admiração pela professora que hora ministrava o curso, o fato de ser festejado com tanto entusiasmo, um padre, excomungado a seu tempo, que sequer tivesse sido canonizado ou beatificado pelo Vaticano, já que era este o ingresso da santidade.
         Mais admiração causou, quando diante de uma platéia de mais de vinte brasileiros de diversas partes do país, que confirmavam essa prática, uma jovem do Ceará (que não era eu já que éramos as únicas do local), disse não saber de tais práticas e negar a tal romaria como parte de uma representação da cultura do povo. Fato além de inegável, público e notório.
      Essa mesma jovem contou-me ter visto um OVNI e que essa experiência lhe tinha sido frustrante pelo grau de incredulidade que alguns colocaram em seu relato, coisa que o pai que era o único que havia crido, ajudou-lhe posteriormente a comprovar o fato, com notícias surgidas. Por ouvir normalmente seus relatos (sua experiência se assemelhava a minha) ficou impressionada por não ter recebido de mim o mesmo comportamento dos outros, sentindo-se mais à vontade para relatar-me maiores detalhes.
Definitivamente, na maioria das vezes, só cremos naquilo que nossos olhos são capazes de ver ou que nossas próprias experiências nos tenham colocado em contato com sensações aproximadas. Negamos por não concordar. Somos incrédulos ao que vem de encontro a nossas convicções.
Faço esse preâmbulo pra relatar um fato bastante pitoresco que mostra que quando se quer seguir algo em que se acredita, de tudo se é capaz de fazer para agradar ao que devotamos.

A essa admiração ao Pe. Cícero, do Juazeiro do Norte, é costume/tradição adicionar a todo dia 20 de cada mês o uso do preto[8]. Na cidade onde vivíamos, bastante longe desta outra, era o dia que nas ruas via-se um pretume só, pois como boa parte dos nordestinos, muitos seguiam este costume. Nisso, incluíam as tias (solteironas) de minha mãe. Chegando esta à casa da tia[9], num dia 20, obviamente, observa que a outra se encontrava com um vestido branco. “logo, pensou mamãe, esqueceu a data”. Porém a tia lhe diz que alguém havia sonhado com o tal Padre que dizia que ao invés do preto era para vestir o branco. Minha mãe, mesmo não seguindo o tradição/costume respeitava a opção da outra. No dia 20 seguinte, lá estava a tia de preto novamente. Sem que minha mãe perguntasse já correu a explicar. Parece que o tal sonho era infundado, o velho e básico pretinho, retomara seu assento.
 Há livros que afirmam que a decisão de Padre Cícero em fixar morada em Juazeiro foi devido a um sonho que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer depois um dia exaustivo, após ter passado horas a fio a confessar as pessoas do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: - E você, Padre Cícero, tome conta deles!
           
                                         * * *
Conta a história que Francisco de Assis fez diversas tentativas de falar com o Papa da sua época e que por estar sempre vestido de forma simples a dificuldade aumentava e era sempre impedido até de entrar no Vaticano. Mas, conta também a história que este mesmo Papa avistando-o de sua janela exige que o tragam até ele, pois segundo disse ser ele o jovem no seu sonho. Sonho que se repetia constantemente em que este mesmo jovem sustentava em seus ombros a Igreja de São Pedro que queria desabar.
São Francisco, que dispensa apresentações, escreveu a célebre Cântico dos Cânticos, patrono dos animais, dedicou a vida à caridade e aos mais esquecidos e pobres, considerava a todos vivos irmãos e aí estavam inclusos: o sol, o vento e a lua.
            É sua a frase que diz ser “inútil caminhar para qualquer lugar a fim de pregar, a não ser que a nossa caminhada seja nossa pregação”.
                                               * * *
Como que destino, e diz-se que "Assim caminha a humanidade", certa feita anos depois, juntei-me a um pequeno grupo que se formou assim de repente. Liduíno Brito, amigo-irmão do meu companheiro, que à época, assim como nós dois, pertencia ao mesmo colegiado na diretoria do nosso sindicato - SINTAF/Ce,  ia a Canindé, na intenção de uma determinada graça alcançar. O outro se solidarizou, outro também... Assim, juntei-me ao pequeno grupo que contava com cinco homens e uma mulher, eu, caminhando e duas outras de carro, no apoio.
Numa dessas madrugadas da caminhada, já se acercando, a aproximados 15 km da cidade da basílica de São Francisco, numa curva da estrada, quando passávamos sobre uma pequena ponte, somos surpreendidos com forte luz, linda e maravilhosamente luminosa que cortava o céu à frente de nossos olhos e bem baixo, não havendo como não ver, pois tomava todo nosso campo de visão. Não viu quem acreditava, viu quem não acreditava. Nós, não acreditávamos no que víamos.
  
                                        * * *
Chegando de viagem, certa vez, e tendo passado diversos dias em outro estado, meu companheiro Paulo Rossano[10], na intenção de matar a saudade que nos consumia, apanhou-me no aeroporto e fomos à beira mar, jantar, dançar e depois de um passeio pela orla da Praia de Iracema, deitamo-nos a observar o céu na Ponte Metálica, um dos cartões postais de Fortaleza.
Olhando aquele céu, sou surpreendida, pois não esperava, não tinha esta expectativa, vejo três naves. OVNIs brincavam no céu estrelado, num espetacular balé, aproximavam-se e se afastavam na mesma velocidade que brincavam com as estrelas, como se chamassem nossa atenção.
Apelei para que o Paulo Rossano reparasse, por diversas vezes insisti a que fizesse um atento exame do que ocorria diante de nós. Todavia, de novo como houvera ocorrido na ‘Estrada de Canindé’, meu companheiro não conseguiu dividir comigo essa fascinante experiência. Entretanto, jamais pôs em dúvida essa veracidade ou essas visões.

                                          * * *  Aproveitamos o assunto e trazemos (a quem possa interessar) vídeos com diferentes abordagens do tema.

Radialista entrevista Rari Zaar (Homem do espaço)

                        ATLÂNTIDA - OSNIS DAS PROFUNDEZAS

Dois documentários sobre Atlântida ou Atlantis, e um sobre OSNIs
(Objetos Submarinos Não Identificados).
No primeiro (Atlântida - A Evidência) uma pesquisadora estudo o mito de Atlântida,
no segundo (Em Busca Por Atlantis) um pesquisador visita diversos locais do mundo
buscando colher informações para compreender o que aconteceu no Mundo Antigo,
e por final, no terceiro documentário (OSNIs Das Profundezas) há relatos de pessoas
que possivelmente avistaram OSNIs próximos ou até saindo da água, desde Cristóvão
Colombo até os nossos dias.
_fonte:O Submundo – Lizza Bathory




[1] Teve harém com muitas concubinas, antes, porém, de seus estudos e conhecimentos que o abriu para a vida e o amor verdadeiro.
[2] I Coríntios, 13:11.
[3] NIRVANA seria a beatitude budista, isto é, a extinção da individualidade e sua absorção no supremo espírito do Universo. Na sabedoria dos lamas, a Iluminação plena, é o estado puro e a Libertação quanto a todos os desejos carnais, é o cumprimento do conhecimento espiritual.
[4] Lucas 2, 46.
[5] Mateus 11, 18-19.
[6] Lucas 10, 41-42.
[7] Pirâmide em terceira dimensão, cor violeta, tal qual a capa do livro.
[8] Pe.  Cícero Romão Batista  nasceu em março de 1844 na cidade de Crato, região do Cariri - Ceará, morreu aos 90 anos no dia 20 de julho de 1934 na cidade que ajudou a fundar Juazeiro do Norte, mesmo Cariri.
[9] Júlia Fagundes de Lima. A quem chamávamos carinhosamente de Madrinha Júlia.
[10] Com ele comecei uma ‘caminhada’ também  na vida, quando me juntei ao seu grupo de amigos para o Canindé.

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